O lipedema é uma condição ainda pouco abordada, que afeta principalmente mulheres e costuma ser confundida com excesso de peso ou obesidade.
Essa confusão, além de dificultar o diagnóstico, pode gerar impactos emocionais profundos, como frustração, culpa e baixa autoestima.
Muitas pacientes passam anos buscando respostas para sintomas persistentes, como aumento desproporcional do volume das pernas e dor, sem encontrar o tratamento adequado.
No Brasil, estima-se que 8,8 milhões de mulheres tenham lipedema, representando cerca de 12,3% da população feminina adulta entre 18 e 69 anos.
Assim sendo, reconhecer esta condição é o primeiro passo para promover um cuidado mais justo e eficaz.
O lipedema é uma doença crônica e progressiva caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, principalmente nos membros inferiores e, em alguns casos, nos membros superiores.
Diferentemente da obesidade, a gordura do lipedema não responde de forma satisfatória à dieta ou à prática de exercícios e não se distribui por todo o corpo.
Portanto, o lipedema é uma condição distinta que precisa ser compreendida e tratada em sua especificidade.
Os sinais do lipedema podem começar de forma sutil e se intensificam ao longo do tempo. Os sintomas mais frequentes incluem:
Embora a causa exata do lipedema ainda não seja totalmente compreendida, estudos sugerem forte relação com fatores hormonais e genéticos.
A doença costuma surgir ou piorar em momentos de alterações hormonais, como a puberdade, a gravidez ou a menopausa.
Esses aspectos reforçam a importância de um olhar endocrinológico na abordagem do lipedema com atenção ao equilíbrio hormonal e metabólico.
O diagnóstico do lipedema é essencialmente clínico, realizado a partir da avaliação dos sintomas, histórico familiar e exame físico detalhado.
Em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, podem auxiliar na diferenciação de outras condições, como o linfedema ou acúmulo de gordura por obesidade.
Infelizmente, o desconhecimento da doença ainda é um desafio. Por isso, buscar profissionais atualizados e experientes no tema é fundamental para garantir um diagnóstico correto e precoce.
Ainda hoje, não contamos com uma cura definitiva para o lipedema, mas é possível controlar seus sintomas e melhorar a qualidade de vida com um plano de tratamento personalizado.
Mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, atividade física de baixo impacto e cuidados com a saúde mental e emocional são pilares importantes.
A terapia compressiva com meias elásticas e a drenagem linfática também ajudam a reduzir o desconforto e o inchaço.
Já em casos mais avançados ou refratários ao tratamento clínico, o tratamento cirúrgico pode ser considerado, sempre com avaliação criteriosa.
A endocrinologista exerce um papel central no manejo do lipedema, sobretudo pela relação da doença com desequilíbrios hormonais e comorbidades metabólicas.
Um acompanhamento endocrinológico cuidadoso permite não apenas entender melhor o quadro clínico, mas também controlar fatores que podem agravar os sintomas ou dificultar a resposta ao tratamento.
Dessa forma, o olhar atento e especializado da endocrinologista ajuda a promover bem-estar físico e emocional.
Na jornada de cuidado com o lipedema, encontrar um profissional que escute, acolha e ofereça um plano terapêutico personalizado faz toda a diferença.
A Dra. Jéssica Moraes é endocrinologista e une conhecimento científico atual com uma abordagem humana e atenta às particularidades de cada paciente.
Seu compromisso é oferecer um atendimento baseado em evidências, com empatia e escuta ativa, ajudando você a entender melhor seu corpo e retomar o controle sobre sua saúde e bem-estar.
Portanto, em caso de sintomas associados ao lipedema, entre em contato e agende sua consulta!
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